sexta-feira, 29 de junho de 2012

Défice orçamental do primeiro trimestre atinge 7,9%


A principal explicação para esta evolução negativa do défice – que aumenta face ao ano passado, apesar de todas as medidas de austeridade – está nos impostos e nas contribuições sociais, tal como já tinha sido indicado pela Direcção-Geral do Orçamento. 

Os impostos indirectos, por exemplo, estão a recuar 3,1%, o que representa uma quebra de receita da ordem dos 100 milhões de euros. No caso dos impostos directos, a variação negativa atinge os 7%, “tirando” mais 400 milhões ao fisco.



Mas... 

Pedro Passos Coelho, que parece ser o primeiro ministro de Portugal. diz:




segunda-feira, 25 de junho de 2012

Poema da Mente...




POEMA da 'MENTE'...
Há um Primeiro-Ministro que mente,
Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de modo tão pungente
Que a gente acha que ele, mente sincera/mente,
Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente.
E mente tão habitual/mente,
Que acha que, história afora, enquanto mente,
Nos vai enganar eterna/mente... 

 A Implosão da Mentira

Frangmento 1

Mentiram-me. Mentiram-me ontem 
e hoje mentem novamente. Mentem
de corpo e alma, completamente.
E mentem de maneira tão pugente
que acho que mentem sinceramente.
Mentem, sobretudo, impune/mente.
Não mentem tristes. Alegremente
mentem. Mentem tão nacional/mente
que acham que mentindo história afora 
vão enganar a morte eterna/mente.
Mentem. Mentem e calam. Mas as suas frases
falam. E desfilam de tal modo nuas
que mesmo um cego pode ver
a verdade em trapos pelas ruas.
Sei que a verdade é difícil
e para alguns é cara e escura.
Mas não se chega à verdade
pela mentira, nem à democracia
pela ditadura.

(Affonso Romano Sant'Anna)


sábado, 23 de junho de 2012

Receita fiscal agrava queda e Gaspar prepara Europa para derrapagem...




O resultado de uma política económica desastrosa, de cortes desenfreados, imorais e inconstitucionais.  Ao reduzirem drasticamente o poder de compra dos portugueses obviamente que as receitas fiscais e da segurança social caem directa e indirectamente. E a procissão ainda vai no adro...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Miguel Relvas ilibado pela ERC


O documento final só será votado nesta quarta-feira, pelo conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação social. Mas, na versão provisória, não se dá como provada a alegada pressão do ministro Adjunto ao jornal "Público".


(In: Expresso on-line)







sexta-feira, 15 de junho de 2012

Pedro Passos Coelho no parlamento...

Pedro Passos Coelho disse hoje no parlamento, em resposta a Jerónimo de Sousa, que “o Governo está tranquilo com o caminho que tem seguido”. Esse caminho, acrescentou, tem produzido “efeitos úteis” para Portugal. “Graças a esse caminho, Portugal é hoje olhado com respeito”.

 Acha que negando a realidade ela deixa de existir? Estamos pior do que o ano passado e diz que estamos no bom caminho?", inquiriu Jerónimo de Sousa.
Antes, Jerónimo de Sousa,criticou duramente um ano de execução governativa, afirmou que os problemas do país só se agravaram e falou de “um falso e delirante sucesso que está completamente fora da realidade do país”.

“Não invoque circunstâncias externas para fugir às suas responsabilidades e obrigações. Há décadas que não tínhamos uma recessão económica tão grande”, disse Jerónimo de Sousa.

O primeiro-ministro disse nesta sexta-feira desconhecer o calendário de encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, depois de ter sido apontado pelo líder do Bloco de Esquerda como “o cangalheiro da melhor maternidade” do país.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Pedro Passos Coelho diz. Nós acreditamos...

Passos Coelho: Se Espanha tiver condições mais vantajosas, elas serão extensíveis aos restantes países intervencionados.

domingo, 10 de junho de 2012

D. Januário Torgal. “Estou a ser vítima de um linchamento”

D. Januário Torgal - Bispo das Forças Armadas

O Bispo das Forças Armadas diz--se vítima de um “linchamento público” devido a ter criticado, na última quarta-feira, o primeiro-ministro.
Em declarações ao i, D. Januário Torgal garante serem “falsas” as notícias de ontem, que deram conta de que ganha quase 4500 euros por mês – ordenado superior ao de um deputado e o equivalente a nove salários mínimos nacionais. “É totalmente falso. Ganho pouco mais de 2500 euros”, garante o bispo, acrescentando que “metade” da sua reforma vai para o Estado. “Depois de uma vida inteira a trabalhar, praticamente metade do que ganho vai para o Estado, que depois não sabe gerir esse dinheiro: vai para espiões e para empresas privadas”, critica.
O bispo garante ainda que uma reforma de 2500 euros “depois de décadas de trabalho” não “é nenhuma fortuna” e que a maior parte da pensão que aufere diz respeito aos anos em que foi professor assistente e regente na Faculdade de Letras do Porto. “Fui professor desde Fevereiro de 1971 e até 1989. Saí quando entrei para as Forças Armadas”, explica. Ontem, o “Correio da Manhã” adiantava que, além da reforma, D. Januário Torgal tem também direito a um conjunto de regalias – como um gabinete de apoio, carro, motorista, secretária e telemóvel. “O que também é completamente falso”, assegura o bispo. “Quando pedi a reforma, há quatro anos, abdiquei de tudo isso e nunca tive, sequer, secretária ou motorista”, diz, acrescentando: “E não sou nenhum herói por abdicar dessas regalias. Fiz aquilo que qualquer cidadão deve fazer.”
“Linchamento” O bispo das Forças Armadas atribui a polémica aos comentários que fez, na passada quarta-feira, às declarações de Passos Coelho – que, no balanço de um ano de governo, agradeceu a paciência dos portugueses em tempos de austeridade. “É evidente que não posso deixar de associar uma coisa à outra. É uma tentativa de linchamento da minha vida privada”, considera o bispo. “Só lamento que o governo não me tenha respondido às críticas, que eram dirigidas não ao salário do primeiro-ministro ou à sua vida pessoal, mas sim à sua atitude perante os portugueses”, remata.
Na quarta-feira, o bispo das Forças Armadas disse, em entrevista à TSF, que Portugal, neste momento, “não tem governo”. “E no fim ainda aparece um senhor, que pelos vistos ocupa as funções de primeiro-ministro, dizendo um obrigado à profunda resignação de um povo dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico. Conclusão: parecia que estava a ouvir o discurso de uma certa pessoa há 50 anos”, referiu. E acrescentou: “Apetecia- -me dizer: vamos todos para a rua. Não vamos fazer tumultos, vamos fazer democracia.”

(Lido em:   ionline)

P.S. Qualquer semelhança com o Bispo do Porto António Ferreira Gomes, perseguido pelo ditador Salazar,  é pura coincidência. Ou talvez não...

sábado, 9 de junho de 2012

Governo de Pinóquios...


"António Borges é o grilo falante daquele Pinóquio mentiroso que é o Governo"
 


Palavras de Francisco Louçã. 



sexta-feira, 8 de junho de 2012

Movimento Por Um Algarve Livre De Petróleo.


 Com a devida vénia transcrevo o comunicado publicado no blog de Movimento Apartidário da Cidade de Loulé que subscrevo na totalidade:
5º Comunicado de Imprensa

Na sequência da primeira sessão do ciclo de debates promovido pelo Movimento Por Um Algarve Livre de Petróleo (MALP) intitulado "A exploração de petróleo e gás natural no Algarve: Tornar o oculto visível" cujo orador principal foi Paulo Rosário Dias, coordenador regional do Algarve do MPT – Partido da Terra, o MALP faz saber que se ficou a conhecer através das palavras do nosso orador convidado a verdadeira natureza contratual que concessionou as actividades de pesquisa e exploração de petróleo e gás natural no Algarve e ficou demonstrado que os contratos assinados, são de facto, do ponto de vista da segurança, das garantias, dos riscos e mesmo das contrapartidas económicas para o“Estado Português de Lisboa”, para utilizar uma expressão de Paulo Rosário Dias, um desastre para a região e para o país.


Estiveram presentes no debate um público de características marcadamente heterogéneas com destaque para a presença de membros de organizações ambientais, empresários ligados ao turismo, professores da Universidade do Algarve e conhecidos membros de partidos políticos da região. O debate vivo e interessante pôs em confronto os argumentos daqueles que confundem desenvolvimento com crescimento e que são favoráveis à exploração de petróleo na região do Algarve, menorizando os perigos associados e os defensores de um verdadeiro desenvolvimento sustentável que vêem uma enorme incompatibilidade entre a exploração de petróleo na costa marítima do Algarve e o bem estar económico, social e ambiental das populações que aqui residem.


No final do debate saiu reforçada a ideia que a exploração de petróleo traz associada a si várias ameaças preocupantes, merecendo por isso o empenho e a melhor atenção de todos os algarvios em proteger o desenvolvimento sustentável da sua região. O sucesso deste primeiro debate reforçou as nossas convicções de que o Movimento Por Um Algarve Livre De Petróleo está no caminho certo quando defende a incompatibilidade total da exploração de hidrocarbonetos na costa do Algarve com uma qualquer ideia de “turismo sustentável”.


O caminho para o futuro da região passa pela aposta na valorização da sua extraordinária biodiversidade e por uma crescente exigência na busca do equilíbrio entre as dimensões económicas, ambientais e sociais do desenvolvimento. A exploração do Petróleo não cabe nesta harmonia. Os erros do passado associados à monocultura do turismo e à excessiva dependência da actividade turística não se corrigem acrescentando novos erros que mais não irão fazer do que hipotecar o futuro das jovens gerações.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Troika e o Governo PSD/CDS - As palavras insuspeitas de Teodora Cardoso


Não é por cortar nos salários dos trabalhadores que a economia portuguesa ganhará competitividade. Esta é uma das ideias centrais da entrevista da presidente do Conselho de Finanças Públicas à Antena 1.
Para Teodora Cardoso, "a troika comete um erro em considerar que são os salários altos que nos impede a competitividade". "Haverá casos em que, de facto, nós podemos ter necessidade de reduzir salários, mas mais uma vez o problema fundamental é o da estrutura da nossa produção e mais uma vez a qualificação", acrescenta.
"Hoje em dia, é praticamente impossível um país desenvolvido, como apesar de tudo nós somos, andarmos a competir com países mais pobres do que nós, com níveis de rendimento e portanto salários muitíssimo baixos. Se o nosso nível de competitividade quiser ir para esse lado, isso significa que nos estamos a candidatar a passar para o terceiro mundo, se não o quarto", frisou a antiga administradora do Banco de Portugal.