sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Pedro Passos Coelho - O Iluminado!!!

(Clique sobre a imagem para ampliar)

A seguir transcrevo parte de um texto que coloquei anteriormente:

Depois de um secretário de estado ter aconselhado os jovens portugueses a emigrarem foi a vez do primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, aconselhar os professores, no desemprego, a emigrar, especialmente para Angola e Brasil. Declaração grave. Muito mais grave que a do seu subalterno. Um 1º ministro de qualquer país tem a obrigação, mesmo em tempos difícies e conturbados, de transmitir uma mensagem de alguma esperança aos portugueses e nunca a os aconselhar, para resolver o problema de desemprego, que abandonem o país onde nasceram, onde estudaram, onde criaram expectativas de futuro, onde têm as suas raízes. Creio mesmo que esse conselho é de duvidosa eficácia pois duvido que o Brasil e Angola não tenham profissionais à altura e que precisem dos professores portugueses.
Sem dúvida que ele, PPC, é que devia de emigrar e de fechar a boca. Para não mais ouvirmos idiotices!!!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cesária Évora!!!



Um pouco tardiamente mas, apesar disso, aqui fica a minha homenagem a uma grande senhora da música cabo verdiana.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

E M I G R E M ! ! !


Depois de um secretário de estado ter aconselhado os jovens portugueses a emigrarem foi a vez do primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, aconselhar os professores, no desemprego, a emigrar, especialmente para Angola e Brasil. Declaração grave. Muito mais grave que a do seu subalterno. Um 1º ministro de qualquer país tem a obrigação, mesmo em tempos difícies e conturbados, de transmitir uma mensagem de alguma esperança aos portugueses e nunca a os aconselhar, para resolver o problema de desemprego, que abandonem o país onde nasceram, onde estudaram, onde criaram expectativas de futuro, onde têm as suas raízes. Creio mesmo que esse conselho é de duvidosa eficácia pois duvido que o Brasil e Angola não tenham profissionais à altura e que precisem dos professores portugueses.

Este primeiro ministro revela total insensibilidade para os problemas que afectam os portugueses. Faz lembrar certas cenas de filmes em que se vê um pistoleiro ou um criminoso matar, a sangue frio, alguém inocente. Cenas que nos arripiam!!!

Acredito que, depois de aconselhar os jovens a fugirem de Portugal, o próximo passo seja deixar morrer os idosos à penúria e os doentes  à falta de cuidados médicos. O aumento das taxas moderadoras que se vai verificar a partir de Janeiro e o aumento das listas de espera em mais de vinte por cento para quem precisa de uma cirurgia, faz antever essa situação. Tudo a bem dos mercados. Tudo a bem da redução do défice.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O que os outros escrevem: Daniel Oliveira no Expresso on-line

Impor a austeridade, organizar o saque

Na hora da desgraça dos países periféricos, a Alemanha tenciona ganhar mais um pouco. Entre reprimendas moralistas e puxões de orelhas arrogantes a senhora Merkel arranjou um tempo para meter uma cunha a Pedro Passos Coelho. Razão para temer o pior: as sugestões de Merkel junto do nosso deslumbrado primeiro-ministro costumam ser ouvidas como ordens.
Merkel quer que seja a E.ON a comprar a parte do Estado da EDP. Ou seja, Merkel impõe a austeridade que impõe privatizações na Grécia e em Portugal. E depois compra, a preço de saldo, as empresas que obrigou a vender. E como tem, na Europa, a faca e o queijo na mão, é de esperar que use todos os "argumentos" para fazer bons negócios. Basta recordar que os gregos, no exato momento em que eram "salvos" pela Europa porque não tinham dinheiro, foram obrigados a comprar uns submarinos aos alemães. Negócio que está, em Atenas como em Lisboa, rodeado de suspeitas de corrupção. Dirão: é natural que Angela Merkel defenda os interesses do seu País. Pena que quem governa Portugal se dedique ao mesmo: a defender os interesses de Angela Merkel.
A EDP internacionalizou-se sem qualquer vantagem para a balança comercial portuguesa. Fê-lo esmifrando os consumidores e as empresas nacionais. Ficamos, sabe-se lá porquê, orgulhosos. E mais pobres. Agora chegou a hora de oferecer esse investimento aos alemães. Que não hesitaram a forçar-nos a vender tudo o que sobra nas mãos do Estado. E comprar no momento certo.
Sabemos, através dos jornais britânicos (os nossos estão entretidos a vender a superioridade moral da austeridade) que o governo alemão se mexe nos bastidores para lucrar com a desgraça que nos impõe. Estaremos atentos quando Passos Coelho (ou Miguel Relvas) decidir a quem oferece a parte do Estado da EDP. Uma lição para os que teimam em chorar pelo contribuinte alemão que, nos delírios do populismo nacional, anda a pagar as nossas dívidas.



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Portugal está de Luto!!!


Gasparzinho, o Fantasma "simpático".  Com as suas falinhas mansas vai atordoando e "tramando" os portugueses!!!:

(Vítor Gaspar - ministro das Finanças)

Mas, confesso, que é esta figura da maçonaria que me mete mais medo. Há algo nele que assusta!!!
(Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares)

A troika que nos está fazendo a vida negra: O embebecido e submisso 1º ministro português, Pedro Passos Coelho, a senhora dona da europa Merkel e o indefectível sr. Sarkozy:


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tim Maia - Me dê Motivo...



Pausa para música. Não a música que Pedro Passos Coelho nos dá, que é péssima, adulterada e enganosa mas a autêntica pela excelente voz de Tim Maia.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O que os outros escrevem...Excerto da Crónica de Miguel Sousa Tavares. Semanário Expresso de 2011-12-10

Desculpe, Gonçalo

Há uns quinze anos, fiz uma entrevista ao Gonçalo Ribeiro Telles para uma revista que então eu dirigia, a "Grande Reportagem". E, na introdução à entrevista, escrevi: "este homem tem razão há vinte anos e ninguém o ouve". Se hoje tivesse de refazer essa introdução, a única coisa que mudaria era escrever "este homem tem razão há trinta e cinco anos e continuam a não o ouvir".
Costuma dizer-se que o destino de certos homens é terem razão antes de tempo e não serem escutados por isso mesmo. Não é o caso de Gonçalo Ribeiro Telles: ele teve razão não antes, não depois, nem fora de tempo: teve razão no tempo exacto, no tempo em que, saídos de uma ditadura, todas as esperanças e projectos eram possíveis, tudo era novo e limpo e havia um país todo para reiventar. Sá Carneiro teve a percepção disso e chamou-o para o governo, onde Gonçalo Ribeiro Telles inventou a política do Ambiente, que ninguém sabia o que era nem para que servia, criou o Ministério (que, depois dele, nenhum governo entendeu mais para que servia) e foi ainda a tempo, na curta governação, de lançar as leis sobre a Reserva Agrícola e a Reserva Ecológica Nacional - as quais, apesar de tão esquartejadas, excepcionadas, autarquizadas e transaccionadas em projectos PIN e outras batotas que tais, são hoje todo o travão que nos resta ao simples fartar vilanagem, em matéria ambiental e territorial.
Mas, depois disso, o país foi capturado e corrompido pelos dinheiros fáceis da Europa, pelas grandes obras de fachada feitas por patos bravos para bravos patos e por essa trágica urgência de que todos os governos pareceram sempre acometidos e que lhes serviu a todos de desculpa para nunca terem tempo de, simplesmente, pensarem Portugal. Que não havia tempo a perder, disseram-nos, que a paisagem de chaparros e oliveiras não dava de comer a ninguém, que a agricultura não tinha futuro nessa Europa grandiosa onde tínhamos acabado de pôr o pé, que a nossa pesca - ainda feita de tragédias e naufrágios e anzóis e redes cozidas à mão - era rídicula face às fábricas de sashimi ambulante dos japoneses. Não havia tempo a perder. Nunca houve tempo a perder. A nossa tragédia é mesmo essa: nunca tivemos tempo a perder para escutar as poucas pessoas que pensavam como o Gonçalo.
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Com essa invocada superioridade de quem dizia representar a modernidade contra a estagnação as ideias de Gonçalo Ribeiro Telles foram chutadas para o caixote do lixo da história, até descobrirem, tarde e a más horas, que, afinal, eram elas a modernidade.

NOTA: Excerto do artigo de Miguel Sousa Tavares publicado no semanário Expresso de sábado. Aconselho a sua leitura na integra.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Lapsus linguae ou...talvez não!!!


Por vezes a verdade sai quando menos se espera. Só assim se entende a existência de casos como o BPN, os submarinos e as contrapartidas das "Pandur".







Enquanto isso...os trabalhadores da função pública, reformados e pensionistas são roubados de maneira descarada!!!


As mentiras, disfarçadas de "dizer sempre a verdade aos portugueses", são tantas que há que fugir a sete pés caso apareça alguém com um detector de mentiras (entenda-se alguma pergunta incómoda...)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Embuste...



Já publiquei este vídeo que encontrei no youtube. O torno a colocar porque, às mentiras de Pedro Passos Coelho (PPC) que constam nesse vídeo podemos acrescentar a mais recente de todas elas: Durante o debate do orçamento de estado e, em afirmações aos jornalistas, PPC sempre afirmou não haver folga financeira nem almofadas nas contas do estado. Afirmação essa para justificar a não aceitação da proposta do Partido Socialista no sentido de que só um dos subsídios fosse cortado aos funcionários públicos, pensionistas e reformados.

Uma semana decorrida sobre a aprovação do orçamento, eis que PPC, em entrevista ao jornal ´"Público", afirma existir uma liquidez de 2 mil milhões de euros nas contas do estado!!! Mais uma vez o 1º ministro mentiu. Ainda que, atabalhoadamente, venha depois dizer que o facto de existir liquidez não significa a existência de folga ou almofada orçamental. Esta afirmação, não só aumenta o descrédito deste senhor e do seu governo como também vem reforçar a ideia de que efectivamente eles tratam os portugueses como idiotas!!!

Depois desta constatação sobre a liquidez existente só resta ao Senhor.Presidente da República ser coerente com as afirmações que fez recentemente, e que lembro a seguir, e vetar o orçamento de estado: